Programa/Program

 

6. º FEIRA 11.07.2009

SESSÃO PARALELA 33
16:00 – 17:40
SALA B204

 

RISCOS NATURAIS, ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO E SOCIEDADE. ESTUDOS DE CASO NAS ILHAS DE SANTO ANTÃO E DE SANTIAGO.
Monteiro, Sílvia (silviamonte81@hotmail.com)
Correia, Romualdo (romas.correia@gmail.com)
Cunha, Lúcio (luciogeo@ci.uc.pt)
Universidade de Coimbra

Pela sua origem geológica e, sobretudo, pela sua posição geográfica, nomeadamente pela sua inserção na faixa saheliana com características climáticas de aridez acentuada, Cabo Verde é um arquipélago com condições naturais adversas e sujeito a uma grande diversidade de riscos naturais. Com base em exemplos recolhidos nas Ilhas de Santo Antão e de Santiago, com o presente texto procurar-se-á uma primeira abordagem a alguns processos naturais que configuram situações de susceptibilidade, perigosidade e risco para a sociedade caboverdeana, chamando a importância para a necessidade de inclusão do estudo destes processos nas políticas de ordenamento do território à escala local.


PROPOSTA PARA A PROMOÇÃO DO PATRIMÓNIO GEOLÓGICO E DA GEOCONSERVAÇÃO NA CONSERVAÇÃO DA NATUREZA DE CABO VERDE
Pereira, José (jmveigapereira@gmail.com)
Brilha, José (jbrilhat@dct.uminho.pt)
Univ. do Minho e Universidade do Porto
Gomes, Alberto (motagomes@hotmail.com)
Universidade de Cabo Verde
Cabo Verde tem intensificado a concepção da legislação sobre conservação da Natureza desde a independência do país em 1975. Os diversos instrumentos jurídicos têm incidido essencialmente na gestão e conservação da cobertura florestal existente, na introdução de novas espécies vegetais e nalgumas acções de conservação do solo e mitigação dos processos erosivos. Tem sido envidado esforços no sentido de promover um maior envolvimento da população nas actividades florestais, criação de novas áreas florestais, promoção de agrofloresta e, mais recentemente, na conservação e gestão de espaços protegidos. Este trabalho pretende igualmente alertar para a necessidade da conservação da Natureza em Cabo Verde integrar políticas de conservação da geodiversidade, seguindo          as recomendações internacionais.


O RODOANEL E SUAS IMPLICAÇÕES NA GESTÃO E CONSERVAÇÃO DA NATUREZA DA REGIÃO SUL DA REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO, SP, BRASIL.
Dinis, Henrique (dinis@mackenzie.br)
Righi, Roberto (robrighi@mackenzie.br)
Universidade Presbiteriana Mackenzie

A região sul é uma das mais vulneráveis à urbanização da metrópole de São Paulo. Desde os primeiros planos regionais das décadas de 1960 e 1970, como o PMDI de 1967 e a lei de Proteção dos Mananciais de 1975, a diretriz era limitar a ocupação urbana no sul, em especial nas áreas das represas Guarapiranga e Billings, visando preservar os mananciais. No entanto, ocorreu a omissão e mesmo a ação errônea das autoridades e a falta de fiscalização. Aos poucos, estas áreas foram ocupadas por loteamentos clandestinos que trouxeram a degradação, afastando os usos formais. Recentemente, a partir da década de 1990, a área recebeu novas propostas de recuperação ambiental e a construção do Rodoanel, uma rodovia perimetral metropolitana. O presente trabalho discute como conciliar estes processos recentes.


PARQUES NATURAIS DE MONTESINHO E DOURO INTERNACIONAL: DOIS EXEMPLOS DA GESTÃO E CONSERVAÇÃO DA NATUREZA EM PORTUGAL
Castro, José (castrogeo@ipb.pt)
Instituto Politécnico de Bragança
Martins,Filomena (filomena@ua.pt)
Universidade de Aveiro

Em Portugal a constituição de uma rede nacional de áreas/espaços naturais protegidos remonta à década de setenta do século passado. As áreas geográficas de Montesinho e Douro Internacional, foram elevadas à categoria de Parque Natural.
O presente trabalho pretende apresentar a nomenclatura unidades de conservação da União Internacional da Conservação da Natureza (IUCN) e processo de criação da rede nacional de áreas/espaços naturais protegidos vigente em Portugal, no contexto da gestão e conservação da natureza. Efectuaremos uma análise das estatísticas dos visitantes aos Parques Naturais Protegidos de Montesinho e Douro Internacional e as medidas que foram adoptadas pelos Parques relativas à gestão e conservação da natureza.


DESAFIOS AO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL DE S. TOMÉ E PRINCÍPE: O CASO DO ILHÉU DAS ROLAS
Freitas, Mário
Univ. do Minho
Teiga, Pedro
Univ. do Porto
Roldão, Mariana
Moreno, Márcia
Sobral, Marcela
Gonçalo, Eugénia

Este texto não corresponde a uma comunicação previamente enviada para ser apresentada no Seminário Internacional Educação, Ambiente, Turismo e Desenvolvimento Comunitário mas antes, e ao contrário, uma emergência da participação dos autores nas actividades do referido Seminário. De facto, e como em seguida se irá descrever, em resultado de uma experiência por nós vivenciada, gerou-se um contexto que acabou por se interligar com os trabalhos do seminário e dar-lhe, mesmo, uma maior riqueza como exemplo prático.
Perante a disponibilidade manifestada pela organização de incluir nas Actas um texto sobre a problemática do Ilhéu das Rolas, os autores descreveram os principais momentos vivenciados por um grupo mais vasto que, em S. Tomé, durante o Seminário se envolveu com a problemática, mais do que tudo, se constitua como uma contribuição para uma reflexão e para a resolução da problemática encontrada no ilhéu das Rolas.

ABERABER APDR ABER RSAI