Programa/Program

 

SÁBADO 11.07.2009

SESSÃO PARALELA 35
11:00 – 12:40
SALA B204

 

ESTRUTURA ECOLÓGICA EM ILHAS – O CASO DE S. MIGUEL
Vieira, Catarina
(catarinapvieira@gmail.com)
Câmara Municipal da Ribeira Grande
Gil, Artur (arturgil@uac.pt)
Universidade dos Açores


O presente estudo procurou identificar as diferentes tipologias de uso do solo, morfologias e regimes de protecção territorial a considerar numa proposta de delimitação da estrutura ecológica à escala de Ilha, tendo em vista a preservação da funcionalidade dos sistemas biofísicos, a protecção dos sistemas naturais de maior fragilidade e a salvaguarda dos espaços com elevado valor paisagístico e cultural. Neste âmbito, foi desenvolvido e aplicado num caso de estudo relativo à Ilha de S. Miguel (R.A. Açores) um Modelo baseado em SIG – Sistemas de Informação Geográfica visando o apoio à “Delimitação da Estrutura Ecológica em Ilhas”, fundamentado em critérios homogéneos e coerentes aplicados à escala de ilha, associados à morfologia do território, ao valor ecológico e às tipologia e normas de uso do solo vigentes.


ORDENAMENTO E MOBILIDADE SUSTENTÁVEL: CONTRIBUTOS PARA A ADAPTAÇÃO À VARIABILIDADE E ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS
Braga, Ana (anabrag@iol.pt)
Calado, Helena Universidade dos Açores


Há causas das alterações climáticas que são de origem humana e que estão directamente relacionadas com a emissão de gases com efeito estufa (GEE) para a atmosfera, devido à combustão de combustíveis fósseis e alteração no uso dos solos. As suas consequências irão ter inevitáveis impactos sociais, económicos e políticos. Assim, verifica-se que os contributos do ordenamento do território, na perspectiva da mobilidade sustentável, promovem políticas de uso do solo e de transporte com objectivo de aumentar a eficiência energética e redução da poluição. Pretende-se com este trabalho comparar cenários de emissão de GEE e consumos energéticos, relacionando áreas urbanas programadas nos Instrumentos de Gestão Territorial e a utilização do transporte colectivo e particular.


O CONTRIBUTO DE ESTUDOS CLIMÁTICOS À ESCALA LOCAL PARA O ORDENAMENTO URBANO. O EXEMPLO DE COIMBRA (PORTUGAL)
Marques, D. (davidgeog985@hotmail.com)
Ganho, N. (nganho@netvisão.pt)
Cordeiro, A. (amrochette@pensarterritório.pt)
Universidade de Coimbra


Neste estudo, apresenta-se uma primeira tentativa de espacializar as orientações climáticas do território urbano do Município de Coimbra, vocacionadas preferencialmente para o ordenamento e para a concretização de uma crescente melhoria da qualidade ambiental dos munícipes. Assim, a evolução qualitativa dos estudos climáticos à escala local que se tem verificado nos últimos anos, tanto ao nível da definição dos climatopos, como ao nível da produção de cartografia temática, deve colocar a variável ambiental na charneira dos planos de ordenamento urbano, inclusivamente nos Planos Directores Municipais.


PERCEPÇÃO DE RISCO DAS ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS GLOBAIS EM ILHAS: A PERCEPÇÃO DOS TERCEIRENSES NO ARQUIPÉLAGO DOS AÇORES- PORTUGAL
Rodrigues, Félix
Figueiredo, Manuela
Univ. dos Açores
Luísa Lima
Inst. Sup. de Ciências do Trabalho e da Empresa


Sendo as Alterações Climáticas Globais uma temática actual, onde as preocupações científicas, políticas e dos cidadãos são crescentes, torna-se pertinente o estudo sobre o que as pessoas pensam, o que sabem, que opinião têm acerca dos riscos das alterações climáticas, podendo os resultados deste estudo ser úteis na decisão e na implementação de medidas de mitigação e adaptação. Neste trabalho apresentam-se as principais conclusões de um estudo sobre percepção das alterações climáticas globais levado a cabo na ilha Terceira no Arquipélago dos Açores.
Com base nos resultados obtidos propõem-se estratégias educativas e comunicativas, de modo a facilitarem a implementação de medidas mitigadoras das alterações climáticas globais, em termos da ilha e, se possível, dos Açores.


CINCO SENTIDOS
Roldão, Mariana
Gonçalo, Eugénia - Ecoteca de Macedo de Cavaleiros
Martins, João – Esc. Sup. de Educação Instituto Piaget
Silva, Ana
Teiga, Céu


A cultura ocidental dominante caracteriza-se por ser uma cultura essencialmente antropocêntrica e que se manifesta numa consciência ecológica focada no Homem, expressa na protecção da Terra, visando o seu bem-estar económico. A comunicação argumenta que é muito importante que se verifique uma desconstrução ética das próprias concepções de Homem, natureza, e as suas inter-relações, de forma a atingir-se uma realidade natural em equilíbrio e, para isso, analisa uma experiência realizada em São Tomé os objectivos primeiros foram a interacção e integração da comunidade infantil local nos conceitos de biodiversidade (fauna e flora), preservação e conservação do meio ambiente, após apreensão e reconhecimento dos recursos existentes e sua contextualização futura na possibilidade de realização de acções locais com as crianças e respectivos monitores.

ABERABER APDR ABER RSAI