Programa/Program

6.º FEIRA 10.07.2009

SESSÃO PARALELA 38
14:00 – 15:40
SALA B210

MOURÃO, O CONCELHO EMBLEMÁTICO “DO ALQUEVA”
Capucho, Maria (maria. capucho@gmail. com)

O Concelho de Mourão, situado no interior do Alentejo, é um território rural, de baixa densidade e transfronteiriço, que apresenta fragilidades ao nível das bases económica e demográfica e deficientes acessibilidades, mas também potencialidades relevantes e diferenciadoras, entre as quais há a destacar, o acentuado ruralismo da paisagem, a identidade cultural e um factor novo que permitirá valorizar e potenciar as restantes: o maior lago da Europa – Alqueva.
Desta forma e entendendo a água como um recurso essencial, para o desenvolvimento identificámos, as bases de sustentação económica para o território e as respostas institucionais integradoras a promover, considerando-se o turismo como uma das componentes do processo de desenvolvimento sustentável.

POLÍTICA FLORESTAL E ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO: UMA APLICAÇÃO AO CASO DO ALENTEJO /PORTUGAL
Oliveira, Leonor (coelha41 @hotmail.com)
Universidade do Algarve
Coelho, Manuel (coelho@iseg.utl.pt)
CIRIUS, SOCIUS /ISEG-UTL

O objectivo do nosso estudo consiste na análise dos impactos da Política Florestal em Portugal em termos do ordenamento do território e do desenvolvimento sustentável através de um estudo de caso: avaliação da política de Ordenamento Florestal para o Baixo Alentejo.
O trabalho desenvolve-se em três pontos:
No primeiro, abordamos as grandes linhas de desenvolvimento da Política Florestal nacional e a forma como integra a problemática da sustentabilidade.
No segundo, abordamos o Programa Nacional da Política de Ordenamento do Território para identificar as guidelines fundamentais estabelecidas pelos poderes públicos.
No terceiro, fazemos a intersecção dos dois planos através de uma aproximação mais localizada desta problemática.

ANÁLISE COMPARATIVA INTER E INTRARREGIONAL DAS CRISES DE RENDA RECENTES DO SETOR AGRÍCOLA, BRASIL
Igreja, Abel
Bliska, Flávia
Pinatti, Eder
Rocha, Marina
Martins, Sônia
Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo

Os anos de 2005 e 2006 foram marcados por severa crise de renda na agricultura brasileira, em sucessão a períodos anteriores excepcionalmente bons para o setor. O presente estudo se propõe a quantificar e comparar o fenômeno da crise entre as regiões brasileiras, bem como analisar a magnitude da crise intra regionalmente, frente a outros períodos críticos, sobretudo o de meados da década de 90. Os resultados apontaram para acentuadas especificidades regionais, tais como a ausência de crise de renda agrícola nas regiões Sudeste e Nordeste e a gravidade da crise recente de intensidade análoga à de meados da década de 90 para as regiões Centro-Oeste e Sul, porém com duração mais curta principalmente para a última região.

TRANSFORMAÇÕES DO AGRONEGÓCIO DE MATO GROSSO: UMA ANÁLISE DE INDICADORES DE COMÉRCIO EXTERIOR NO PERÍODO DE 1997 A 2007.
Souza, Sonia (soniasueli@yahoo.com.br)
Bonjour, Sandra (sbonjour@ufmt.br)
UFMT.

O objetivo geral deste trabalho é analisar a competitividade da agroindústria de Mato Grosso, para o período de 1997-2007 e investigar a especialização da agroindústria no estado, detectando os pontos fortes e pontos fracos a partir dos indicadores Vantagem Comparativa Revelada, de Balassa e Taxa de Cobertura e também o índice de Contribuição ao Saldo Comercial para explicar a evolução dos diferentes produtos da agroindústria mato-grossense. O
estado apresentou vantagem comparativa em alguns produtos como em sementes e frutos oleaginosos, gorduras, resíduos das indústrias alimentares. Setores como cereais, farinhas apresentaram competitividade após o ano de 2002. Procurou-se identificar os pontos fortes do agronegócio mato-grossense através dos resultados da vantagem comparativa revelada e da taxa de cobertura, sendo que a partir do ano de 1999 houve aumento de capítulos identificados como pontos fortes na economia do estado.

AVALIAÇÃO ECONÔMICA DOS IMPACTOS PROVENIENTES DAS DOENÇAS RESPIRATÓRIAS OCASIONADAS PELA PRATICA DAS QUEIMADAS EM MATO GROSSO.
Mendes, Carlos
Univ. Federal de Mato Grosso
Oliveira, Cristiane
Secr. Estadual de Saúde de Mato Grosso

Os resultados adversos acarretados pela prática das queimadas são inúmeros. Atingem diversas áreas: transporte, meio ambiente, energia, economia e principalmente a saúde da população. O objetivo foi estimar e avaliar as perdas econômicas, relacionadas à saúde humana, ocasionadas pela ocorrência das queimadas no Estado de Mato Grosso, nos anos de 2000 a 2007. As informações referentes às doenças, associadas ao aparelho respiratório, as quais representam em média 20% do total das morbidades e mortalidades, são provenientes do Ministério da Saúde (DATASUS), e as queimadas, do INPE/CEPTEC. Método dos Custos Evitáveis (MCE) empregado relaciona à poluição ambiental e seu comprometimento a saúde humana. Os resultados evidenciaram, que no ano de 2000 a 2007, teria-se evitado um gasto médio de dois bilhões de reais, representando variações de 5,31% a 19,38% do PIB mato-grossense.