Programa/Program

 

SÁBADO 11.07.2009

SESSÃO PARALELA 41
11:00 – 12:40
SALA B210

 

QUAL O VALOR DA QUALIDADE DE VIDA? UM CONTRIBUTO E VÁRIAS CONJECTURAS METODOLÓGICAS
Belbute, J.;
Universidade de Évora
Marques J.
Gomes, C.
Carvalho, J.
Castro E.
Pinto M.
Gomes, P.
Pais, C.
Universidade de Aveiro


Este estudo apresenta o fundamental da metodologia desenvolvida até este momento pela equipa para a valoração, em termos monetários, de algumas dimensões da Qualidade de Vida (QdV), no âmbito do projecto FCT “Custos e Benefícios, à escala local, de uma Ocupação Dispersa”. O estudo usa a avaliação contingente para obter a disponibilidade em pagar para ter um benefício (e/ou de disponibilidade em receber para prescindir de um benefício). O estudo concentra a sua atenção num conjunto de 6 atributos que geram 16 “conjuntos urbanos tipo” ( “pedaços urbanos).
Com este procedimento, o estudo procura dar um contributo para o desenho de políticas públicas, procurando fornecer critérios técnicos robustos de escolha, de decisão e de acção, aos decisores locais de política.


SOCIEDADE EM REDES E REDES DIGITAIS: COMPLEXO DE ESTRATÉGIAS DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL E COMBATE À POBREZA NO MUNICÍPIO DE ITABERÁ, REGIÃO SUDOESTE DO ESTADO DE SÃO PAULO
Abasca, Eunice (Eunice.helena@terra.com.br)
Esteves, Hugo (optativasarq@mackenzie.com.br)
Universidade Presbiteriana Mackenzie


O declínio econômico e social de regiões e municípios do Estado de São Paulo que experimentam dificuldades decorrentes da mecanização da produção agrícola e mudança das bases produtivas industriais constitui urgente desafio para os gestores públicos. A estagnação dos municípios da Região Administrativa de Itapeva, de que faz parte Itaberá, aprofunda a necessidade de análises e estratégias de desenvolvimento para resgatar o círculo virtuoso de emprego e renda. Visando contribuir criticamente e permitir o desenho de estratégias de gestão pública regionais, o presente trabalho analisa município e Região, identificando debilidades e potencialidades de desenvolvimento.


ALINHAMENTO ESTRATÉGICO EM ORGANISMOS PÚBLICOS: UM MODELO DE AVALIAÇÃO
Oliveira, J. (jzo@uma.pt)
Universidade da Madeira


Embora a literatura da área reconheça a dificuldade em formalizar o conceito de avaliação do alinhamento estratégico, também sublinha a sua relevância no âmbito do processo de formulação da estratégica e da criação de vantagens competitivas
sustentáveis. Perante algumas lacunas existentes entre a definição dos modelos teóricos e as práticas de aferição de alinhamento, desenvolveu- se um modelo expedito para resolver o processo em causa. O modelo foi aplicado a um conjunto serviços, com base em quadros de avaliação por eles preenchidos. A análise cruzada entre objectivos estratégicos, orientações políticas e atribuições orgânicas permitiu enquadrar os serviços em diferentes níveis de alinhamento, demonstrando a
possibilidade de se fornecer informação quantitativa sobre a conformidade entre as orientações políticas definidas pelo Programa de Governo e a sua tradução nos objectivos estratégicos redigidos pelos serviços.


ANÁLISE DA IMPLANTAÇAO DAS GOVERNANÇAS TURISTICAS REGIONAIS NO BRASIL
Souza, Luiz (luizfersouza@uol.com.br)
Univ. Estadual de Ponta Grossa
Rastrollo, Maria (marh@uma.es)
Univ. de Málaga
Filho, Nelson (casarotto@deps.ufsc.br)
Universidade Federal de Santa Catarina

Com o Programa de Regionalização do Turismo - Roteiros do Brasil foi que no ano de 2003 começou o trabalho do Ministério do Turismo – Mtur, junto aos municípios brasileiros, na busca da participação massiva destes na elaboração de estratégias para implantação de novos destinos turísticos. Visando o desenvolvimento regional, por meio de cooperação através da formatação de redes de municípios e empresas turísticas, e necessitando de um responsável pela gestão e administração deste processo, implantaram-se as governanças regionais de turismo. Assim, o presente trabalho de pesquisa teve como principal objetivo analisar as ações desenvolvidas das Governanças Regionais de Turismo, institucionalizadas pelas novas Políticas Publicas do Mtur., verificando o processo de implantação das mesmas. Pode-se avaliar, pela pesquisa, que entre outros fatores, o Mtur esta cumprindo com os objetivos pretendidos.


GOVERNANÇA EM ARRANJO PRODUTIVO LOCAL: O CASO DO APL DE BONÉS DE APUCARANA
Nagamatsu, Rosimeiri
Resende, Luis
Hatakeyam, Kazuo
UTFPR


Este artigo tem como objetivo analisar a importância e influência da governança em sistemas de empresas que trabalham em rede (aglomerados produtivos) assim como analisar o trabalho desenvolvido pela governança do aglomerado produtivo de confecção de bonés da cidade de Apucarana – Brasil. Para tanto, foi elaborado um referencial teórico com uma revisão sobre os conceitos e bases teórica de cultura
organizacional, governança e
aglomerados produtivos, que permitiram compreender a importância de seus elementos estratégicos. Foi identificada uma série de fatores estratégicos que afetam sua
governança. Foi analisado o aglomerado produtivo de bonés de Apucarana, sua estrutura de governança e ações desenvolvidas a partir de sua formação. Em relação à sua estrutura de coordenação pode-se considerar consolidada, com elevado índice de confiança entre seus membros observados nas ações conquistadas pelo seu comitê gestor.


DINÂMICA DO EMPREGO INDUSTRIAL NO BRASIL ENTRE 1990 E 2007: UMA VISÃO REGIONAL DA “DESIn DUSTRIALIZAÇÃO”
Cruz, Bruno (bruno.cruz@ipea.gov.br)
Santos, Lury (iury.santos@ipea.gov.br)
IPEA

A redução do peso da indústria nas economias motivou o ressurgimento do debate sobre as causas desindustrialização dos países desenvolvidos. Esta querela focada inicialmente em países desenvolvidos começou a tomar corpo no Brasil, principalmente pela perda de
participação da indústria de transformação, a partir da segunda metade dos anos 80. Uma questão pouco enfocada neste debate sobre desindustrialização seria o qual o seu impacto sobre a distribuição regional da indústria, isto é, este grande processo de reestruturação da indústria seja ele benigno ou com conseqüências danosas para o futuro, certamente não é neutro com relação à configuração espacial da indústria no Brasil. O foco deste trabalho é exatamente o de observar como este processo de perda de participação do setor industrial na economia tem afetado a distribuição da indústria em termos regionais.

 

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