Programa/Program

 

SÁBADO 11.07.2009

SESSÃO PARALELA 5
11:00 – 12:40
Sala B101

Bases para a gestão e conservação de Megabalanus azoricus
Dionísio, Maria (anamdionisio@gmail.com)
Rodrigues, Armindo
Pires, Francisco
Costa, Ana
Universidade dos Açores

Megabalanus azoricus (Pilsbry, 1916) é a craca gigante dos Açores e apresenta-se como um recurso altamente apreciado pelos residentes e visitantes deste arquipélago. Na ausência de legislação para esta espécie neste estudo propomo-nos a criar bases para sua gestão e conservação respondendo aos apelos lançados pela OSPAR e WWF. Para atingir estes objectivos foram sondados os residentes, turistas e comerciantes através da realização de inquéritos. Paralelamente foram estudadas as estatísticas de descargas em lota e o relacionamento destas com os resultados dos estudos da biologia reprodutiva desta espécie que permitiram identificar épocas de reprodução e tamanhos mínimos reprodutivos, e fornecem as primeiras bases cientificas para a gestão e conservação deste recurso.


Matos do Parque Natural de Montesinho, NE de Portugal – produção de serviços ecossistémicos
Bompastor, Alice (alicer@portugalmail.com)
Escola Superior de Saúde Jean Piaget
Figueiredo, Tomás
Fonseca, Felícia
Escola Superior Agrária de Bragança

Os matos cobrem cerca de 1/3 dos 75 mil ha do PNM, englobando comunidades arbustivas de composição florística diversa. No PNM identificam-se os benefícios indirectos dos matos relacionados com as funções naturais que desempenham, podendo-se evidenciar o seu potencial de fornecimento de serviços ecossistémicos. O objectivo deste trabalho é o de contribuir para a quantificação desses benefícios. Apresentam-se os resultados de ensaios de simulação de chuva, em três espécies de matos (perdas de água e de solo e de carbono no sistema), permitindo quantificar os serviços ecossistémicos por eles realizados. Os matos contribuem de modo expressivo para os processos hidrológicos e para o armazenamento de carbono na área do PNM.


CONTRIBUTO PARA A CONSERVAÇÃO DA ESPECIE AZORINA VIDALII (WATS.) FEER
Monteiro, Glória (gloriasvmonteiro@gmail.com)
Universidade dos Açores

Azorina vidalii, espécie alvo deste estudo encontra-se em perigo crítico sendo protegida quer pela Convenção de Berna quer pela Directiva dos Habitats. Analisou-se a distribuição, demografia, ecologia e da biologia das populações desta espécie existentes na ilha Terceira (Porto Martins, Quatro Ribeiras e Monte Brasil). Recorreu-se para tal a dados históricos bem como à caracterização efectuada das suas populações e espécimes.
Os dados confirmam a raridade da espécie em causa e permitem comparar as populações em relação a aspectos como área de distribuição, idade dos indivíduos e graus de ameaça. A população maior é a do Porto Martins, a que apresenta maior número de plântulas é a do Monte Brasil. A principal ameaça é o avanço de exóticas.


VENTOS DE MUDANÇA: A Energia eólica em Portugal.
Ferreira, Jorge (jr.ferreira@fcsh.unl.pt)
Martins, Fernando (fermar@fcsh.unl.pt)
Universidade Nova de Lisboa

No contexto das energias renováveis, a energia eólica em Portugal tem registado um forte incremento nos últimos anos, sendo hoje uma referência incontornável no panorama europeu e mundial. A dependência externa de fontes energéticas fósseis, o crescimento da procura interna e a actual política de protecção ambiental, tornaram cada vez mais atractiva a exploração de energias renováveis. Entre as várias modalidades disponíveis (solar, hídrica, eólica, geotérmica, das marés e das ondas). Este artigo pretende deste modo: (i) analisar a evolução de alguns indicadores da energia eólica em Portugal por comparação com os de outros países; (ii) destacar os principais desafios, nomeadamente as metas definidas pelo Protocolo de Quioto; (iii) e suscitar alguma reflexão sobre a importância deste tipo de energia nas políticas de desenvolvimento territorial.


A problemática dos recursos hídricos em Santiago
Ventura, José (Je.ventura@fcsh.unl.pt)
Centro de Estudos de Geografia e Planeamento Regional
Mascarenhas, João (mascaj_70@hotmail.com)
Universidade Santiago

A reduzida precipitação é uma característica intrínseca do clima de Santiago que se traduz numa escassez crónica de água, agravada pelo aumento dos consumos resultantes do crescimento da população e da melhoria das suas condições de vida.
As águas subterrâneas garantem o essencial do abastecimento estando sujeitas a elevadas taxas de exploração, com consequências na qualidade da água e difícil aumento dos caudais captados.

Partindo deste quadro de escassez global de água e forte pressão sobre os recursos subterrâneos, levantam-se enormes desafios à gestão sustentável dos recursos hídricos. A prioridade de mitigar a deficiente oferta de água para uso doméstico quer em quantidade quer em qualidade impõe a implementação de uma nova cultura da água, cimentada num ordenamento do território racional que adeqúe o uso do solo aos condicionalismos do regime hídrico.

 

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