Instituto Politécnico de Tomar - Departamento de Território, Arqueologia e Património
Dotado de valências nas áreas das ciências, tecnologias, artes e humanidades, o Instituto Politécnico de Tomar (IPT) é há 25 anos uma Instituição de referência no Ensino Superior Politécnico.
Com 21 cursos de licenciatura, o IPT oferece soluções que abrangem as mais diversas áreas do conhecimento e, procura constantemente actualizar os conteúdos programáticos de acordo com as carências verificadas no tecido empresarial.
O IPT possui um campus em Tomar que acolhe os alunos da Escola Superior de Tecnologia de Tomar e da Escola Superior de Gestão de Tomar e, em Abrantes, a Escola Superior de Tecnologia de Abrantes, com infra-estruturas e serviços de apoio que dão resposta às diversas necessidades dos alunos.
Em particular, é o Departamento de Território, Arqueologia e Património, integrado na Escola Superior de Tecnologia de Tomar, que acolhe o 14º Congresso da APDR. www.ipt.pt.
Cidade de Tomar
Cidade localizada nas margens do rio Nabão, pertencente ao distrito de Santarém na província do Ribatejo, com uma área de 351 km2 e 43.000 habitantes, foi conquistada ao Mouros por D. Afonso Henriques em 1147 sendo depois doada por este monarca aos Templários em 1159. D. Gualdim Pais concedeu-lhe foral em 1162.
Com a extinção da Ordem do Templo em 1312 por decisão do Papa João XXII, que queria ver os templários banidos da Europa, foi fundada a Ordem de Militar de Cristo. Devido à necessidade de defender a fronteira algarvia, a sede desta Ordem transferiu-se para Castro Marim; 37 anos depois, voltou a fixar-se em Tomar mais concretamente no seu castelo.
Assim Tomar viria a ser o centro originador e principal sustentador da epopeia dos Descobrimentos. O Infante D. Henrique, nomeado pelo Papa como Regedor da Ordem de Cristo, viria a instalar-se no castelo de Tomar.
Foi elevada à categoria de cidade em 1844, tendo sido visitada pela Rainha D. Maria II no ano seguinte.
Tomar é hoje conhecida não só pelos seus monumentos fabulosos, dos quais se destaca o Convento de Cristo, mas também pelas suas potencialidades turísticas que proporciona a visita de inúmeras edificações históricas, relíquias arqueológicas, passeios pelos seus frondosos e frescos jardins e também ao longo do rio Nabão.
Alguns dos principais monumentos de Tomar:
- Convento de Cristo
- Charola do Convento
- Janela do Capítulo
- Castelo dos Templários
- Aqueduto dos Pegões
- Sinagoga (Séc. XV)
Outros espaços e construções:
- Convento de Santa Iría
- Ermida de São Gregório
- Capela de São Lourenço
- Igreja de S. João Baptista
- Igreja N. Senhora da Conceição
- Igreja N. Senhora dos Olivais
- Convento de S. Francisco
- Estaus
- Lagares D'El Rei
- Rua Florida
- Estátua de D. Gualdim Pais
- Relógios de Sol
- Museu dos Fósforos
- Barragem do Castelo do Bode
No que toca à gastronomia, a doçaria tomarense, explora variantes dos doces de ovos e amêndoa com mais ou menos açúcar. O doce mais conhecido da cidade são as Fatias de Tomar.
Brancos ou tintos, os vinhos Tomarenses sempre tiveram fama. Não deixe de provar o Charola VQPRD e o Convento de Tomar Reserva, da Adega Cooperativa de Tomar.
Festa dos Tabuleiros
A Festa dos Tabuleiros ou Festa do Divino Espírito Santo é uma das manifestações culturais e religiosas mais antigas de Portugal. Segundo os investigadores a sua origem encontra-se nas festas de colheitas à deusa Ceres.
Esta Festa de «Acção de Graças» e de oferendas manteve as suas características inalteráveis até ao século XVII. Algumas das alterações que foram surgindo justificam-se no sentido de conferir uma maior grandiosidade a esta Festa.
A tradição continua e muitas das suas cerimónias como o Cortejo da chegada dos Bois do Espírito Santo que tem o nome de Cortejo do Mordomo, o Cortejo dos Tabuleiros, a sua bênção, a forma do tabuleiro, os vestidos das raparigas portadoras dos Tabuleiros e a Pêza ou distribuição do pão e da carne mantêm-se (desde há alguns anos a esta parte também se distribui o vinho).
A principal característica da Festa dos Tabuleiros é o Desfile ou Procissão, com um número variável de tabuleiros, em que estão representadas as dezasseis freguesias do concelho.
Esta procissão de dignidade, cor, brilho e emoção percorre as principais ruas da cidade, num percurso de cerca de 5 Km, por entre colchas pendentes nas janelas, milhares de visitantes nas ruas e uma chuva de pétalas que de forma entusiástica é lançada sobre o Cortejo.
A Festa dos Tabuleiros é, essencialmente, uma festa de cor e movimento. Uma das formas mais características da população mostrar a alegria pela realização da Festa é a ornamentação das suas ruas, chamadas de populares porque a maioria se encontra no chamado centro histórico da cidade onde o bairrismo ainda vive.
Esta festa, que decorre no mês de Julho, cerca de 4 em 4 anos, engloba ainda os Cortejos Parciais e Jogos Populares.
A última realizou-se em 2007. www.tabuleiros.org
|