Programa/Program

 

6.ª Feira 10.07.2009

SESSÃO PARALELA 1
11:30 – 12:50
Sala B101

ABORDAGEM SOCIO-ECONÓMICA DE UMA ACTIVIDADE  PESQUEIRA -  a arte da Ganchorra, no Algarve e no Centro-Norte de Portugal.
Lopes, Rui (rjlopes@uevora.pt)
Agostinho Rosa
Coelho, Luís
University of Évora
Oliveira, Manuela
Gaspar, Miguel
Instituto Nacional de Recursos Biológicos

Este trabalho consiste numa análise socio-económica da actividade pesqueira com a arte da Ganchorra, no Algarve e no Centro-Norte de Portugal. De forma geral observamos, em povoações costeiras, uma integração ancestral das comunidades pesqueiras no envolvimento das outras comunidades, embora a Política Comum de Pescas venha a desgastar progressivamente esta ligação. As constantes inovações técnicas provocam um excesso de pesca com efeitos prejudiciais na pesca artesanal e no emprego.
Efectuámos entrevistas com pescadores. As nossas conclusões poderão servir de ajuda a uma tomada de decisões respeitante à preservação de ecossistemas litorais e do ambiente. e contribuir para o desenvolvimento social e económico dos pescadores e da qualidade de vida das suas famílias.


Classificação de Geoformas Litorais Activas: proposta metodológica para análise em SIG
Alves-da-Silva, António (aalves@igeo.pt)
Instituto Geográfico Português
Costa, Fernando (flcosta1955@gmail.com)
Instituto de Investigação Científica Tropical

Resumo:

Existe uma forte interdependência entre as formas do relevo que se materializa através de relações como trocas sedimentares e energéticas que têm uma correspondência no espaço e no tempo, um determinado tipo de equilíbrio e estabilidade que é reflectido nas geoformas litorais. É esta a perspectiva de encadeamento e interdependência que confere à Geomorfologia Litoral um papel relevante no conhecimento do litoral que deve ser a base sustentável de um bom plano de Ordenamento neste espaço. Nesta comunicação é proposto um sistema de classificação geomorfológica do litoral aplicada a SIG que permita dar um passo em frente na conceptualização e integração da Geomorfologia Litoral como área científica parceira do Ordenamento.


OS DESAFIOS DA GESTÃO COSTEIRA EM CABO VERDE
Lima, Liza (lizocahal@hotmail.com)
Direcção Geral do Ambiente
Martins, Filomena (filomena@ua.pt)
Universidade de Aveiro

Resumo:

A maioria das regiões insulares é considerada como uma entidade costeira, sendo as suas áreas costeiras de grande relevância para o desenvolvimento e um valioso recurso ambiental. Todavia, a excessiva solicitação dessas áreas pelos recursos e pelo espaço, provoca conflitos de interesses entre diferentes usuários. As ilhas, na generalidade, são consideradas particularmente sensíveis a qualquer intervenção externa. As consequências do contínuo crescimento demográfico e económico em Cabo Verde começam a ser evidentes, verificando-se uma intensa exploração de recursos que por si só já são escassos, bem como a sua degradação e destruição, para além da ocorrência de alguns conflitos. Neste contexto, dada a fragilidade, vulnerabilidade e elevada pressão sobre as zonas costeiras, é essencial a definição de estratégias e objectivos para o seu adequado planeamento e gestão.


A erosão costeira como factor condicionante da sustentabilidade
Borges, Paulo (pb@uac.pt)
Lameiras, Goreti
Calado, Helena (geografia@uac.pt) Universidade dos Açores

Resumo:

A zona costeira é um dos ambientes naturais mais dinâmicos e frágeis, onde o equilíbrio dinâmico natural pode ser facilmente alterado. O litoral foi, e é por vezes ainda, o único local que ofereceu condições para o Homem se poder fixar. A pressão antrópica na faixa costeira tem aumentado, levando por vezes a situações de newjersyization ou de santabarbarização. A erosão costeira sendo um processo natural muitas vezes incrementado pela actividade antrópica, é um perigo costeiro com dispersão e expressão geográfica diversa mas que em muitas situações constitui um risco que importa levar em conta, quando se pretende o desenvolvimento e a sustentabilidade de uma região, nomeadamente em ilhas pequenas. A quantificação da erosão costeira pode constituir uma ferramenta poderosa no ordenamento, na gestão e no planeamento ambiental de zonas costeiras.

 

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