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Temas:

  1. As TICs e o Território
  2. Ensino e Formação
  3. Recursos, Infraestruturas e Desenvolvimento
  4. Empreendorismo, Inovação e Internacionalização
  5. Políticas Públicas e Desenvolvimento Regional
  6. Cidades e Sistemas Urbanos
  7. Ordenamento do Território e Planeamento Urbano
  8. A localização residencial
  9. Cultura e Desenvolvimento
  10. Turismo e Desenvolvimento Sustentável
  11. Métodos e Indicadores Espaciais
  12. Dinâmicas Demográficas
  13. Ruralidades e Território
  14. Indústria e Desenvolvimento Regional
  15. Gestão e Conservação da Natureza


A Associação Portuguesa para o Desenvolvimento Regional (APDR) vai organizar a 13ª edição do Congresso Anual da APDR em Angra do Heroísmo, entre os dias 5 e 7 de Julho de 2007, que este ano se conjuga com o lançamento do 1º Congresso Lusófono de Ciência Regional ­e 1º Congresso de Gestão e Conservação da Natureza. A iniciativa conta com o apoio do Departamento de Ciências Agrárias da Universidade dos Açores - Campus de Angra do Heroísmo e a Associação Brasileira de Estudos Regionais (ABER).

Recriar e Valorizar o Território

O desenvolvimento regional não é apenas acessibilidade aos bens e serviços mas também a capacidade de criar bens e serviços a nível local e regional. Por outro lado o valor do território só é revelado quando é usado e quando há conflitos entre usos alternativos. Finalmente o território é em si mesmo um sistema complexo onde instituições, tecnologias, mercados e ecossistemas interagem entre si.

A realização do 13º Congresso da Associação Portuguesa do Desenvolvimento Regional em Angra do Heroísmo sugere e possibilita o tema do Congresso: recriar e valorizar o território. Num local remoto como os Açores, como acontece em muitas outras regiões periféricas, sente-se que o desenvolvimento não tem apenas a ver com o acesso aos bens e serviços, eventualmente garantidos por apoios externos. Muito para além disso é necessário que a capacidade de criar e produzir se desenvolva, recrie e valorize de forma sustentável.
Por outro lado numa região pequena como uma ilha torna-se mais claro que os problemas do desenvolvimento regional sustentável não se resolvem apenas tomando o espaço como referência ou como distância. Para além disso é preciso assumir o espaço como território e como sistema, sujeito a múltiplas e complementares interpretações provenientes das diferentes disciplinas científicas.

Perspectivar o desenvolvimento regional nesta visão holística tem sido a postura da Associação Portuguesa para o Desenvolvimento Regional. Apostar no tema recriar e revalorizar o território é convidar todos os cientistas e agentes ligados à problemática do desenvolvimento regional sustentável a focarem a sua abordagem na capacidade criativa e multidimensional dos territórios. O desafio está lançado!